Talvez por uma razão como falta de dom, ou algum outro motivo que minha mente débil e catatônica desconhece, não fui agraciado com a dádiva da fé, mas sim a da dúvida. Meu cérebro sempre argumentador, inclinado a encontrar razões no imaginável e forçando a busca por respostas a perguntas metafísicas e inevitáveis sempre encontrou no questionamento das coisas um pouco de sentido para essa reles existência. Quando eu era criança e também na fase adolescente, eu sempre seguia meus pais à sua igreja, mas hoje não consigo me lembrar se era porque gostava...