E enquanto a tarde se arrasta no pouco frio mas brilhante sol de horário de verão, me encosto na janela olhando o movimento dos carros que vem e vão sem a menor consciência da minha existência. Olho distraído, esperando chegar minha encomenda, mas completamente apartado do resto de todas as coisas. Perdido numa confusão de pensamentos truculentos, outros lascivos e outros que não sei como se chamam. E eu que não sei lidar com sentimentos e pensamentos, fico aqui balançando entre a celeuma do telefone que toca e falácia da esperança que apenas se...