O futuro chegou

Lá atrás, nos anos oitenta, muito conjecturava-se sobre o futuro. "No futuro, os carros poderão voar. As pessoas irão se comunicar por meio de um telefone que pode ser levado para qualquer lugar. As televisões terão cores", e por aí se ia. Aconteceu que um certo dia, no finalzinho de 1990 chegava o tão sonhado celular no Brasil. Depois a banda B. Depois a C. E hoje no meio de tantos iPhones, notebooks avançadíssimos, impressoras que misturam até comida e todas essas traquitanas que fazem parte do nosso dia a dia, poderíamos nos perguntar: "Aquele futuro que os filmes mostravam é esse de agora?". Afinal, as vídeo conferências como foi mostrado no filme "O Demolidor" já estão muito mais avançadas. Cirurgias podem ser feitas em videoconferência, a partir de qualquer ponto do planeta. As telas "touch screen" como só haviam nos filmes existem em grande parte das casas e empresas hoje. Falta alguma coisa? Ahh falta sim: os carros voarem e serem guiados por um piloto automático. Mas não por muito tempo. Um belo dia, dois simples mortais resolveram abrir uma empresa chamada Google que simplesmente anos depois dominou o planeta. E em seu blog, foi publicado recentemente que os carros auto dirigíveis já estão em fase de teste. Quem leu ficou perplexo: "Sair por aí num carro sem motorista? Guiado apenas por um monte de circuitos e fios? Os computadores podem falhar. Nunquinha que eu vou."  E eu acho graça porque são provavelmente as mesmas pessoas que embarcam nos trens da linha 4 do metrô daqui de São Paulo, linha esta que não tem condutor, é totalmente eletrônica. São as mesmas pessoas que fazem saques e depósitos em caixas eletrônicos, confiando seu rico dinheirinho à programação benfazeja de uma máquina. Não devemos nos preocupar, logo estaremos acostumados com carros controlados à distância como no filme Controle Absoluto e voadores como nos do filme Minority Report. E nem morreremos por isso. Quero dizer, nem todos. A ficção começa a se tornar palpável e concreta. Enquanto isso, permanecemos nesse preâmbulo, rezando aos deuses, sejam eles divinos e binários para que tenham piedade e não deixem que sejamos dominados por máquinas cibernéticas, criadas pelas nossas próprias mãos.

1 comentários:

Para falar a verdade eu também não teria coragem de entrar em um carro que não tivesse um condutor e entraria muito menos em um carro que voasse...

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