“Avenida Interlagos. Apartamento duzentos e três. Zona sul. São Paulo. Uma e vinte e cinco da manhã. Ele chega em casa cheirando a cerveja. É noite de quarta-feira. O futebol na televisão terminou a pouco tempo. A mulher já está dormindo, mas acorda com a barulhada do marido. Pergunta calmamente onde ele esteve e por que chegou assim tão tarde. Ele não responde. Ela se zanga. Chega perto e puxa-o pelo ombro. Ele não gosta. Não pode ser dominado assim pelo sexo oposto. Precisa mostrar quem é que manda ali. Quem é o dono da situação. Violentamente...