A moça com blusa vermelha listradinha passa pela trilionésima vez na frente da sala onde ela tem aula toda santa semana sem saber para onde deve ir. Não sabe onde deve se sentar e a sala tem quinze cadeiras disponíveis. Abre o editor de planilhas, depois de quase três minutos procurando pelo programa que ela abriu três vezes por semana pelos últimos sete meses. A cada letra digitada errada se desespera e pede ajuda. Já errou um milhão de vezes nesta meia hora que está aqui, o mesmo erro, a mesma ladainha: “ai professor, não tá indo”, naquela voz...