Dia vinte e um de julho é para mim um dos melhores dias do ano, porque é quando começa oficialmente o inverno. É a melhor época do ano. Tempo de renovação, finzinho de um ciclo. É hora de tirar os edredons do guarda-roupas, de me enfiar em camadas e mais camadas de roupas. É tempo de céu cinzento, chuvinha fina, e vontade de apenas ficar sentado no sofá enrolado no cobertor, sentindo as pernas quentinhas da minha namorada super sexy se enroscarem nas minhas, enquanto ela faz um malabarismo para se virar e morder o meu queixo. Inverno é tempo de casa quente, aquele cheiro de comida invadindo o ambiente. E nesse ano, que está sendo o melhor de todos, inverno fica ainda mais agradável. Porque acordo já sabendo que a França foi eliminada da copa (que delícia), que o jornal já está na minha porta com o saquinho molhado do orvalho, que ela vem amanhã de novo pra terminarmos de comer aquela torta maravilhosa que somente ela sabe fazer, e que sexta mais uma vez estaremos juntos para ver o jogo do Brasil e se der, ainda soltar o grito de gol. Inverno é tempo de galhos secos, tempo de planejar o que fazer da vida e pensar nas férias. No inverno as pessoas ficam mais bonitas, mais bem vestidas, as ruas estão mais vazias e tudo “parece” entrar nos eixos. Inverno é assim, tudo de bom, pelo menos até setembro.
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