Há quem diga que o problema social brasileiro se resolve com educação. Você por acaso já deve ter escutado algo parecido com: ”educar os mais jovens é construir o Brasil de amanhã”. “Precisamos construir mais escolas para termos adultos mais qualificados amanhã”, ou “se forem tomadas medidas para elevar o ensino no Brasil teremos um futuro mais promissor amanhã”. Sempre amanhã. Será que não há ninguém pensando no hoje, no agora, no já? Há alguns dias atrás vi num noticiário que é lei incluir educação sexual na grade curricular de jovens e adolescentes. Acho justo. Mas uma dúvida me vem à cabeça. E quem é que irá educar o restante da população no quesito sexo? E o que será dito para aquele casal preso em Rio Verde no interior de Goiás, presos por violentarem (abre aspas) as próprias filhas (fecha aspas), uma com onze e outra com dezesseis anos? Você leu bem, não foi o padrasto preso por violentar as filhas da mulher, foram os dois, a mãe participava das festinhas sexuais familiares. É o bastante? Continue lendo. E não satisfeitos, os dois responsáveis pelas adolescentes ainda as obrigavam a assistirem filmes pornográficos e a verem o próprio rendez-vouz do casal. Quem irá educar esses dois agora? Os coleguinhas de cela, que provavelmente irão brincar de “brasileirinhas” com o casal. Acontece que esses disparates não acontecem apenas com a parte menos desenvolvida da população. Eles vão mais além, cruzam continentes e param na casa de uma mulher em Michigan (EUA) que pura e simplesmente se apaixonou pelo filho e manteve relações sexuais com o garoto (que deve ter achado uma delícia brincar de pai e mamãe, ou seria filho-e-mamãe?). A decisão de ir até a polícia partiu da própria mulher, talvez pelo adolescente não conseguir satisfazê-la bem, sabe-se lá. A questão aqui é: a educação é uma coluna apenas, não a estrutura fundamental para corrigir os problemas sociais, como deveria ser. Aquela mulher em Michigan, não é semi-alfabetizada, é bonita, bem relacionada, mas acabou enfiando o pé na jaca. Falta de educação? Nem um pouco. Há alguns dias próximo à minha casa, flagrei uma cena de deixar o queixo no chão, uma vizinha num ponto mais escuro da rua praticando um ménage-a-trois. Ela é estudante de direito, tem dezessete anos e estuda numa faculdade pública famosa, e com certeza pode pagar um motel. Ah me esqueci, não pode porque é menor de idade. Ou talvez até possa, já que por aqui, muita gente não sabe nem mesmo escrever o próprio nome ou ler direito, e talvez se confunda, ao ver a data de nascimento da garota na portaria do motel e não ter uma calculadora por perto para saber quantos anos ela tem. Mas de uma coisa não se confundem, o quarto é o número dezessete, e por favor, tragam de volta a chave e o controle remoto, mas os oitenta e cinco reais do período paga adiantado. Esses números não dão para confundir, a educação venceu por si só.
1 comentários:
Um dos grandes defeitos das pessoas é deixar tudo para o futuro, deixa para amanhã, deixa para depois.E por que nao agir agora? por que não educar agora? e não é só a educação dada por escolas oua educação comprada que é preciso, precisamos de educação moral, familiar, vinda de casa.Mas se são os próprios familiares que deturpam nossas crianças e jovens, não devemos esperar das lei nada menos do que uma exemplar punição.E enquanto o tal do futuro não chega vamos nos contentando com os tapa-buracos que a lei e os governante nos oferecem, mas isso dede que não interfira em "nossos interesses", claro
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