Um dos grandes problemas das pessoas que alcançam a fama e o sucesso é virar refém de si próprias. Muitos não estão preparados para receber enormes avalanches de dinheiro (e quem estaria?) e acabam literalmente fazendo merda. Muita. E quando o dinheiro acaba por mau uso, já que nessa fase o dinheiro parece nunca acabar, daí é que a baderna fica maior ainda. E os comportamentos muitas vezes chegam às raias da insanidade, ou então do desespero, afinal, os holofotes querem se apagar, mudar de direção, mas muitos artistas fazem tudo e mais um pouco para receber os focos da mídia. Mesmo que seja no famoso estilo: “falem mal mas falem de mim”. A Lindsay por exemplo, é rica, conserva ainda alguma beleza ainda com os seus vinte e quatro anos (mas com aparência de trinta e oito), tem uma namorada mais ou menos, mas constantemente se envolve em polêmicas, e agora por ter infringido sua condicional, vai passar três meses numa cela de penitenciária. Mas engana-se quem se compadece da pobre, ops! rica coitada que hoje se apresentou à polícia, em meio a centenas de câmeras de televisão e teleobjetivas que mostrou seu rostinho amarelado com óculos Dolce & Gabbana para todo o planeta assistir. Lá fora, nos Estados Unidos, as coisas são bem diferentes daqui. A atriz ficará numa cela tão confortável que a impressão que dá é que simplesmente irá tirar umas férias isolada num mosteiro moderninho, para colocar a cuca no lugar, e esquecer o resto do mundo. Não é como aqui que as pessoas se matam em cubículos apertadíssimos, de três metros por três, onde tem trinta, quarenta pessoas se acotovelando e revezando em turnos para dormir já que não cabe todo mundo deitado junto. Não importa, o que realmente faz diferença é saber se os óculos foram bem captados pelas câmeras, se o cabelo ficou perfeito e se realmente vai continuar sob os olhares da mídia pelo menos nos próximos três meses, quando irá sair da cadeia e as câmeras vão voltar a fotografá-la. No Brasil não é diferente. Muitos artistas querem ficar imortais. Querem ser seres relembrados para sempre, seja pelo trabalho ou seja pelo trabalho que dão aos outros. E quando surge alguém melhor e alguns são trocados, o jeito é apelar para o desespero e algumas vezes encarar o famigerado clube da luluzinha das filmagens adultas e proibidas para menores de dezoito anos. Ganha-se mais ou menos bem, fazendo o que de mais saudável existe depois da alimentação: sexo. Sexo industrial. E é melhor que saia bem feito para que o grande e pouco respeitável público os mantenham sempre no topo, e que se torne super hiper mega pornstars. Agora, se mesmo assim os vídeos não fizerem sucesso, o jeito é engravidar, de preferência de jogadores famosos de futebol ou artistas internacionais e curtir o resto da vida, às custas do dinheiro alheio, até que saiam novamente nas capas de jornais e revistas. Mesmo que sejam nas páginas policiais.
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