Bem, estava eu hoje visitando sites e mais sites sem ter nada pra fazer no meu horário de intervalo quando de repente uma história me chamou muito a atenção. A história se chama Todas as cartas de amor são ridículas.
Chamou tanto a minha atenção que resolvi transcrevê-la no final do meu comentário de hoje. E foi quando percebi a quantidade de concindências que existem no interior de nós mesmo e das nossas relações.
Felizes são aqueles que jamais passaram por isso e jamais passarão (estou falando de separações). Quanto aos demais, só nos falta juntar nossos restos e rir (e aprender!) da experiência passada e das alheias.
Mas será que aprendemos mesmo dos erros passados? Uma amiga de Mogi das Cruzes uma vez disse a sensata frase: "Pior do que aprender com a experiência é não aprender com a experiência". É... Amanda Karina, você tem toda a razão.
Todas as cartas de amor são ridículas
Hoje está fazendo exatamente um mês que nos separamos. É claro que estou sentindo muito a sua falta. E que às vezes me arrependo de tê-la deixado sozinha na rua naquele fatídico sábado quando nossos corpos pareciam produzir choques elétricos cada vez que se tocavam. Mas naquela tarde eu não tinha outra saída a não ser voltar para minha casa e dar início a este infinito ciclo de tentar esquecê-la que estou vivendo até hoje. A verdade é que foram 30 dias de lembranças do nosso amor, a princípio só as ruins. De uma semana para cá, graças à minha memória seletiva-otimista, tenho sido bombardeado por imagens dos nossos momentos mais intensos e felizes.
Mas, afinal, o que nos aconteceu? Mais precisamente naquela noite em que nos encontramos naquele bar e você, pela primeira vez, demonstrou um lado insuportável (estúpido mesmo) da sua personalidade. Armada até a medula, discordava de tudo que eu falava e quando eu lhe perguntei por que estava agindo daquela maneira (chata, estúpida) você lançou a primeira pérola (muitas viriam nas duas semanas seguintes) do seu Manual de Maneiras Conflitantes: “Você pensa que as relações humanas são feitas só de paz e harmonia? Nada disso. Sem essa de paz e amor, bicho! Tem muita guerra e muita discórdia também!” Pronto, nosso calvário estava lançado. Que pena.
SEM FIM
Ficamos a um passinho do inferno, desde que você começou a manifestar esse seu lado insuportável. Chegamos ao inferno propriamente dito naquela traumática noite em que você foi possuída por uma entidade feminista e incorporou a Betty Friedan Cuspidora de Clichês. Lembre-se de que fizemos amor sem preservativo porque estávamos muito excitados e não houve tempo para que eu pudesse me equipar. Mas, curiosamente, depois de consumado o ato, você passou a me acusar de machista, insensível e começou a disparar seus clichezinhos feministas da década de 60: “Eu não sou um banco de esperma!”, “você não sabe tocar uma mulher!” , “jamais teria um filho com você!”. Lembro-me bem desses três porque você os repetiu à exaustão da meia-noite às 6h da manhã.
Fico imaginando o que será de nós dois, pois tenho certeza de que você pensa em mim tanto quanto eu penso
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